O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (8), que restringirá a compra de terras agrícolas a investidores chineses e outros “adversários estrangeiros” por motivos de segurança”.
A secretária de Agricultura, Brooke Rollins, justificou a medida para se referir ao que chamou de “ameaça maciça” à segurança nacional.
As compras estrangeiras de terras agrícolas americanas são usadas como “armas para serem voltadas contra nós”, declarou Rollins ao apresentar o Plano de Ação Nacional de Segurança Agrícola.
“Vemos isso repetidamente, desde a aquisição de terras agrícolas americanas por comunistas chineses até a exploração criminosa de nosso sistema agrícola”, afirmou.
“A agricultura americana não se trata apenas de alimentar nossas famílias, mas de proteger nossa nação e enfrentar adversários estrangeiros que compram nossas terras agrícolas”, acrescentou.
A China ocupa a posição número 20 na lista de proprietários estrangeiros de terras agrícolas nos Estados Unidos, com 112.234 hectares no final de 2023, segundo o Departamento de Agricultura.
Rollins afirmou que o governo também planeja “recuperar o que a China e outros adversários estrangeiros já compraram”.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que o Pentágono proibirá a venda de terras agrícolas localizadas próximas a bases militares americanas para “adversários estrangeiros” .
“Como responsável pelo Departamento de Defesa, quero saber quem é o proprietário das terras que cercam nossas bases”, declarou Hegseth. “É uma questão de bom senso.”
Entre os maiores proprietários chineses de terras agrícolas americanas está a Smithfield Foods, adquirida pela empresa chinesa WH Group em 2013.
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