O presidente Joe Biden ordenou, nesta terça-feira (17), a prorrogação por um ano da declaração de emergência nacional devido à “ameaça” representada pelos narcotraficantes baseados na Colômbia, anunciou a Casa Branca.

“As ações de importantes narcotraficantes com base na Colômbia continuam representando uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos”, afirma o decreto assinado por Biden.

Além disso, acrescenta que esses narcotraficantes “causam um nível extremo de violência, corrupção e danos nos Estados Unidos e no exterior”.

Por esse motivo, Biden está solicitando ao Congresso que prorrogue por um ano “a emergência nacional em relação aos importantes narcotraficantes baseados na Colômbia”.

Essa declaração remonta a um decreto adotado em 1995 pelo ex-presidente democrata Bill Clinton, que bloqueia as propriedades dos narcotraficantes colombianos e impede transações com eles nos Estados Unidos.

Cerca de 97% da cocaína que entra nos Estados Unidos provém da Colômbia.

Segundo o relatório mais recente do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas (ONDCP, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a Colômbia tinha cerca de 234 mil hectares de folha de coca cultivada em 2021, em comparação com 245 mil hectares em 2020.

O presidente colombiano, o esquerdista Gustavo Petro, é um crítico ferrenho da guerra antidrogas e propõe focar no consumo em vez da produção.

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