O secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu ao ministro das Relações Exteriores da China e a outros contrapartes que usem sua influência para dissuadir o Irã de atacar Israel, informou nesta quinta-feira (11) o Departamento de Estado.

Blinken conversou por telefone com seus homólogos da China, Turquia, Arábia Saudita e da União Europeia para “deixar claro que a escalada militar não beneficia ninguém e que os países deveriam instar o Irã a não agravar a situação”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, a jornalistas.

Blinken também falou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, “para reiterar o forte apoio dos Estados Unidos a Israel diante dessas ameaças”, disse Miller.

O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou na quarta-feira que Israel, a quem ele atribui a autoria do ataque de 1º de abril na Síria, seria “punido”.

O ataque destruiu o consulado iraniano em Damasco e matou 16 pessoas, incluindo sete membros dos Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos têm “alertado” o Irã sobre suas ameaças contra Israel.

O presidente Joe Biden reiterou na quarta-feira que o apoio dos Estados Unidos a Israel era “firme”, apesar de ter criticado recentemente o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pela forma como conduz a guerra em Gaza.

Os Estados Unidos têm feito repetidos apelos públicos para que a China faça mais diante da crise no Oriente Médio, como pressionar o Irã, que apoia o grupo islamista palestino Hamas.

Pequim, por sua vez, criticou os Estados Unidos por agirem com parcialidade em relação a Israel.

sct/ia/llu/dga/mel/am