WASHINGTON, 12 JUL (ANSA) – Um ataque com drone matou um dos líderes do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria, chamado Maher al-Agal, informou o Pentágono nesta terça-feira (12).
Além dele, um de seus aliados também foi atingido durante a operação ocorrida no distrito de Afrin, em Jindires, na província de Aleppo, norte do país. No entanto, o homem sobreviveu, mas ficou “muito ferido”.
Conforme as informações oficiais, Al-Agal e o parceiro estavam em uma moto na hora do ataque e não houve vítimas civis. O terrorista era considerado um dos cinco principais chefes do EI no país e era responsável pelo desenvolvimento da rede de contatos dos extremistas tanto na Síria como no Iraque.
A ONG Observatório Nacional para os Direitos Humanos na Síria, maior entidade de monitoramento desde o início da guerra em 2011, confirmou a morte de Al-Agal e reforçou que não houve feridos entre civis. Segundo as informações da instituição, o segundo ocupante da moto também morreu.
ONU ajuda – No mesmo dia do anúncio, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução – com 12 votos a favor em 15 possíveis – que prorroga em seis meses o mecanismo de ajuda para a Síria.
O auxílio agora seguirá até o dia 10 de janeiro, período imposto pela Rússia, já que os demais membros permanentes do CS queriam a prorrogação por um ano (até julho de 2023). Por conta disso, Estados Unidos, Reino Unido e França se abstiveram da votação para destacar o desacordo com o prazo definido pelos russos.
(ANSA).