Os Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira (27), o desembolso de 250 milhões de dólares (R$ 1,207 bilhão, na cotação atual) em ajuda militar para a Ucrânia – o último pacote de apoio disponível para o Executivo sem precisar da aprovação do Congresso.

“É imperativo que o Congresso aja o mais rapidamente possível para promover nossos interesses de segurança nacional, ajudando a Ucrânia a se defender” da invasão russa, afirmou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, por meio de um comunicado.

Trata-se do “último pacote do ano”, reforçou.

Segundo o Departamento de Estado, o pacote inclui “munições de defesa aérea, outros componentes do sistema de defesa aérea, munições adicionais para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade, munições de artilharia de 155 mm e 105 mm, munições antiblindagem e mais de 15 milhões cartuchos de munições”.

O presidente americano, Joe Biden, tem feito do apoio à Ucrânia uma prioridade e as armas e a ajuda financeira dos Estados Unidos têm sido cruciais para ajudar o país pró-ocidental a lutar contra as forças russas.

No entanto, os republicanos mais conservadores têm liderado uma iniciativa para barrar este esforço, negando-se a autorizar novos desembolsos orçamentários se os democratas não concordarem primeiro com medidas novas e radicais para conter a migração ilegal através da fronteira sul dos Estados Unidos.

Em sua declaração, o Departamento de Estado destacou que a coalizão de ajuda à Ucrânia, liderada pelos Estados Unidos, engloba “mais de 50 países”.

O Congresso americano retoma suas atividades em 8 de janeiro.

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