WASHINGTON, 20 AGO (ANSA) – O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs nesta quarta-feira (20) novas sanções contra mais quatros juízes e promotores do Tribunal Penal Internacional (TPI), em resposta “à ameaça contínua” aos norte-americanos e israelenses.
A medida foi anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e afeta as magistradas canadense Kimberly Prost e fijiana Nazhat Shameem Khan, o jurista francês Nicolas Guillou e o promotor de justiça senegalês Mame Mandiaye Niang.
“Esses indivíduos são estrangeiros que se envolveram diretamente nos esforços do Tribunal Penal Internacional para investigar, prender, deter ou processar cidadãos dos Estados Unidos ou de Israel, sem o consentimento de nenhuma das nações”, diz o comunicado do Departamento de Estado.
Segundo a nota, “os Estados Unidos têm sido claros e firmes em sua oposição à politização, ao abuso de poder, ao desrespeito à nossa soberania nacional e à ilegítima interferência judicial do TPI”.
O governo Trump ainda classificou o Tribunal como “uma ameaça à segurança nacional” e um “instrumento de guerra jurídica contra os Estados Unidos e nosso aliado próximo, Israel”.
Por fim, Rubio pediu a todos “os países que ainda apoiam o TPI, muitos dos quais tiveram sua liberdade comprada ao preço de grandes sacrifícios americanos, que resistam às reivindicações desta instituição falida”. (ANSA).