Os Estados Unidos se comprometeram nesta terça-feira a fazer todo o possível para libertar os 17 missionários – 16 americanos e um canadense – sequestrados no Haiti, após um pedido de resgate de 1 milhão de dólares por cada um dos reféns.

“Estamos incansavelmente focados nisso no governo”, afirmou Blinken durante entrevista coletiva no Equador. Ele ressaltou que uma equipe do FBI trabalha no caso. “Faremos todo o possível para ajudar a resolver essa situação.”

“Infelizmente, também é uma demonstração de um problema muito maior que é o da situação de segurança, que é simplesmente insustentável”, destacou Blinken. “Isso não pode continuar. Certamente, não é propício a um ambiente no qual o trabalho precisa ser feito”, incluindo “os investimentos que devem ser feitos no povo do Haiti, em seu futuro”.

Grupos criminosos assumiram o controle de boa parte de Porto Príncipe, que também sofre com a crise política crescente, amplificada pelo assassinato do presidente Jovenel Moise.

Os missionários trabalham para a organização americana Christian Aid Ministries, a qual confirmou que o grupo foi sequestrado ao retornar da visita a um orfanato localizado entre Porto Príncipe e a fronteira com a República Dominicana, área sob controle da quadrilha 400 Mawozo há meses.

O ministro da Justiça haitiano, Liszt Quitel, confirmou o envolvimento desse grupo armado e disse ao jornal americano “The Washington Post” que os sequestradores costumam exigir grandes quantias, que depois são reduzidas durante as negociações. Segundo o ministro, sua equipe não participa das negociações.

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A organização Christian Aid Ministries informou no último domingo que os reféns são cinco homens, sete mulheres e cinco crianças.

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