O tão esperado duelo entre França e Estados Unidos acontecerá: as americanas, apesar da inesperada dificuldade, venceram por 2 a 1 a Espanha, graças a dois pênaltis, nesta segunda-feira em Reims, e se classificaram às quartas de final da Copa do Mundo-2019 de futebol feminino.

Diante da dificuldade encontrada pelo “Team USA” contra as surpreendentes espanholas, a França pode sonhar com a classificação às semifinais diante de sua torcida, em um confronto que acontecerá nesta sexta-feira no Parque dos Príncipes, em Paris.

De fato, as americanas, atuais campeãs do mundo, encontraram enorme dificuldade para superar a Espanha e avançaram à próxima fase graças a dois pênaltis convertidos por Megan Rapinoe (6 e 76 min). Após sofrerem um gol pela primeira vez no torneio no chute colocado de Jennifer Hermoso (9 min), Os Estados Unidos precisaram da ajuda do VAR no fim do jogo para reassumir a vantagem no placar.

Com a vitória sem brilho, após um caminho tranquilo na fase de grupos, com direito a 18 gols marcados contra Tailândia (13-0), Chile (3-0) e Suécia (2-0), as americanas precisam abrir o olho.

A goleira Alyssa Naeher, culpada pelo gol espanhol, mostrou certa fragilidade, enquanto a estrela Alex Morgan praticamente não tocou na bola. Até a técnica Jill Ellis, que pode se gabar de ter “a segunda melhor equipe do mundo” em seu banco de reservas, não conseguiu animar suas atletas durante a partida.

– VAR fatal –

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A partida, porém, começou dando pinta de que seria um esperado monólogo americano, após as atuais campeãs do mundo abrirem o placar com cinco minutos de jogo, após falta na habilidosa ponta Tobin Heath dentro da área. Rapinoe cobrou com perfeição e deu motivos para a numerosa torcida americana cantar “USA! USA!”.

Mas, em erros bizarros da defesa, primeiro na reposição de bola de Alyssa Naeher e em seguida em péssimo passe da zagueira Becky Sauerbrunn, a atacante espanhola Jennifer Hermoso aproveitou para deixar tudo igual no placar novamente.

Sob pressão constante das americanas, donas da posse de bola, as espanholas conseguiram mostrar boa organização e resistir bem ao ímpeto das favoritas no primeiro tempo.

Mas, na volta do intervalo, quem mostrou melhor cara foi a Espanha, que teve algumas chances de ficar à frente no placar em finalizações perigosas de Lucia Garcia (53) e Patri Guijarro (63), fazendo a torcida americana suar frio em Reims.

Mas a árbitra da partida, a húngara Katalin Kulcsar, já generosa no primeiro pênalti, voltou a fazer a diferença na partida com uma nova decisão favorável às americanas, após o leve toque de Virginia Torrecilla sobre Rose Lavelle dentro da área.

Indignadas, as espanholas pediram a entrada em ação do VAR. E, após uma longa análise no vídeo, vendo o lance por diversos ângulos, a árbitra manteve sua decisão inicial.

Rapinoe cobrou com perfeição e recolocou as americanas em vantagem, dando a importante vitória às americanas, que por outro lado tiveram a aura de invencibilidade destruída.

yk/dep/am


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