O secretário-adjunto do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Don Graves, defendeu a necessidade de que as etapas das cadeias de produção sejam trazidas para mais perto dos Estados Unidos e disse que está conversando com o Brasil sobre oportunidades nesse sentido. Depois da pandemia e com a guerra da Ucrânia, aumentaram as preocupações de países europeus e dos EUA da dependência de insumos e produtos fabricados na Ásia, principalmente na China.

“Temos conversas com o Brasil nas áreas de semicondutores, manufaturados, agricultura e saúde”, disse Graves.

No último dia de sua visita ao País, o representante do governo norte-americano conversou com jornalistas em Brasília e disse que a viagem tem o objetivo de aprofundar a relação comercial entre os dois países. “Queremos aumentar investimentos dos Estados Unidos no Brasil e de brasileiros nos Estados Unidos”, afirmou.

Em encontros com autoridades do governo e representantes da iniciativa privada, Graves discutiu também a implementação da tecnologia 5G no país – os EUA defendem a adoção de tecnologias do País, em contraponto a empresas chinesas. “Discutimos a necessidade de segurança no 5G para proteger contra questões que vimos em outros países. Acreditamos que companhias americanas fornecem o tipo certo de ferramentas e de segurança”, completou.

Ele ressaltou que a missão ao Brasil foi uma das maiores da história recente – teve a presença de quase 70 companhias – e discutiu temas como facilitação de comércio, práticas regulatórias e acordos já firmados entre os dois países.

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