O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, denunciou nesta sexta-feira as “atividades desestabilizadoras” do movimento Hezbollah, pedo pesados da política no Líbano e aliado do Irã, durante uma visita a Beirute.

O Líbano é a última etapa da turnê de Pompeo no Oriente Médio, focada na criação de uma frente regional contra o Irã, um inimigo ferrenho dos Estados Unidos.

Após uma reunião com o chefe do Parlamento libanês, Nabih Berri, o chefe da diplomacia norte-americana insistiu “na preocupação dos Estados Unidos com as atividades desestabilizadoras do Hezbollah no Líbano e na região, e os riscos para a segurança, a estabilidade e prosperidade do Líbano”, disse seu porta-voz Robert Palladino.

O Hezbollah, financiado e armado pelo Irã, administra três ministérios no novo governo libanês. É considerado pelos Estados Unidos como uma organização “terrorista”.

Pompeo chegou ao Líbano depois de uma visita de dois dias a Israel durante a qual o presidente americano, Donald Trump, se pronunciou no Twitter a favor do reconhecimento da soberania deste país sobre a parte ocupada das Colinas do Golã sírio.

Israel conquistou grande parte do Golã em 1967 e anexou-o em 1981, mas a comunidade internacional nunca reconheceu essa anexação. A mensagem de Trump provocou uma onda de reações indignadas no Líbano e no mundo muçulmano.