Os Estados Unidos “continuarão liderando” a luta contra o grupo do Estado Islâmico (EI), apesar de sua retirada militar da Síria – garantiu o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta quarta-feira (6), na abertura de uma reunião da coalizão internacional contra o grupo extremista.
“A natureza da luta está mudando” com a derrota territorial quase total do EI, mas a retirada não significa “o fim da luta americana”, insistiu Pompeo, na reunião realizada em Washington.
A partir de agora, “nossa luta não será necessariamente militar em primeiro lugar”, acrescentou.
“O anúncio do presidente Trump da retirada dos soldados americanos não significa o fim do combate”, insistiu o secretário.
O anúncio surpresa feito por Trump em dezembro deixou muitas dúvidas entre seus aliados. O presidente dos Estados Unidos justificou a retirada, alegando que o EI havia sido derrotado.
“O EI continua sendo uma ameaça”, reconheceu Pompeo, ao mesmo tempo em que pedia à coalizão que mantenha “o objetivo de derrotar definitivamente” o grupo jihadista.
O secretário de Estado também pediu aos demais países um esforço financeiro para a luta contra os extremistas.
