 "REUTERS/Juan Carlos Hernandez")
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou nesta terça-feira, 2, que seu país está “apenas começando” os ataques contra embarcações de supostos traficantes de drogas no Caribe e no Pacífico.
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Os ataques, iniciados em setembro, já deixaram mais de 80 mortos, e seus críticos afirmam que equivalem a execuções extrajudiciais, mesmo que sejam direcionados a criminosos.
“Estamos apenas começando a atacar barcos do narcotráfico e a enviar os narcoterroristas para o fundo do oceano porque eles têm envenenado o povo americano”, disse Hegseth durante uma reunião de gabinete.
Trump teria dado ultimato a Maduro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria emitido um ultimato ao presidente venezuelano Nicolás Maduro no domingo passado.
Segundo o jornal Miami Herald, Trump ofereceu a Maduro a oportunidade de “se proteger e proteger sua família”, com a condição de que ele abandone imediatamente o cargo.”
As fontes indicam que a mensagem dos EUA a Maduro foi clara: haveria garantias de segurança para ele, para sua esposa, Cilia Flores, e para o filho do casal, desde que o líder venezuelano aceitasse renunciar ao governo de forma imediata”, relatou o Miami Herald.
No domingo, Trump confirmou a jornalistas que os dois líderes tiveram uma conversa telefônica na semana anterior. “Não diria que foi boa ou ruim, foi só uma ligação”, afirmou o republicano, sem divulgar os assuntos tratados na chamada.
No sábado, o presidente americano divulgou em suas redes sociais que o espaço aéreo da Venezuela seria considerado “fechado por completo”, em um alerta direcionado “a todas as companhias aéreas, pilotos, narcotraficantes e traficantes de pessoas”.
Essa declaração surge em meio a uma escalada de pressões por parte dos Estados Unidos, que mobilizaram um grande contingente militar no Caribe, nas proximidades da costa venezuelana. De acordo com Washington, o posicionamento tem como objetivo combater o tráfico internacional de drogas.
*Com informações de agências internacionais