Os Estados Unidos advertiram nesta quarta-feira (7) a China contra o que as Filipinas e Taiwan veem como movimentos cada vez mais agressivos do gigante asiático, lembrando Pequim das obrigações de Washington com seus parceiros.

“Um ataque armado contra as forças armadas, as embarcações públicas ou as aeronaves das Filipinas no Pacífico, incluindo o mar da China Meridional, desencadeará nossas obrigações sob o Tratado de Defesa Mútua entre os Estados Unidos e as Filipinas”, disse a jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

“Compartilhamos a preocupação de nossos aliados filipinos sobre a contínua concentração de milícias marítimas da República Popular da China perto do recife Whitsun”, afirmou Price.

Mais de 200 navios chineses foram avistados pela primeira vez em 7 de março no recife Whitsun, por volta de 200 milhas a oeste da ilha de Palawan, no disputado mar da China Meridional, embora muitos tenham se dispersado pelas ilhas Spratly.

A China, que reivindica quase todo o mar, rico em recursos, rejeitou semanas de pedidos das Filipinas para retirar os navios que, segundo Manila, entraram ilegalmente em sua zona econômica exclusiva.

Também aumentaram as tensões com Taiwan, que Pequim considera parte da China, depois que a democracia autônoma denunciou nesta quarta que outros 15 aviões do continente haviam entrado na zona de defesa aérea da ilha.

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Price expressou sua “preocupação” com os movimentos chineses, dizendo: “Os Estados Unidos mantêm a capacidade de resistir a qualquer recurso à força ou outras formas de coerção que ponham em risco a segurança ou o sistema social ou econômico do povo de Taiwan”.


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