Aos 86 anos, Aurino Pinduca Gonçalves, o rei do carimbó, esbanja disposição e lucidez. Cantor, compositor, diretor e produtor musical, ele foi recebido em mais um episódio de IstoÉ Entrevista.

Ele relembrou sua formação musical, as primeiras experiências com orquestras, a gravação de seu primeiro disco, o sucesso e o legado de sua obra.

Falou sobre a explosão nacional quando a cantora Eliana Pittman resolveu gravar algumas de suas composições. “Foi um sucesso tremendo. Não sei por que ela não gravou mais”, diz Pinduca.

Ainda sobre gravações, afirma que ele e Fafá de Belém foram os primeiros paraenses a gravar discos: “Abrimos a porta para muita gente”.
Pinduca está em São Paulo para participar do festival Ritmos da Amazônia.

No sábado, dia 5, a partir das 21h, ele sobe ao palco com sua orquestra. Os músicos Jamilly Araújo e Manu Bahtidão completam as atrações da noite. Os shows acontecem no CTN (Centro de Tradições Nordestinas).