Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 15 Estados e do Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em dez, Estados houve alta e não houve avaliação no Amapá.

No entanto, na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve alta de 0,58% no preço do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,744 para R$ 2,760.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 1,02%, de R$ 2,559 para R$ 2,585 o litro. Mato Grosso registrou maior recuo no preço do biocombustível na semana passada, de 1,89%, e a maior alta, de 2,08%, foi em Alagoas.

Na comparação mensal os preços do etanol recuaram em 21 Estados e no Distrito Federal e subiram em quatro unidades da federação.

No Amapá, não houve avaliação. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou baixa de 2,13% na comparação mensal, com destaque também para Mato Grosso, com a maior queda nos preços do biocombustível no período, de 7,33%.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,199 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,949 o litro, no Rio Grande do Sul. Mato Grosso tem o menor preço médio estadual, de R$ 2,491 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 3,994 o litro.

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Competitividade

Os preços médios do etanol estão vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, e São Paulo. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Com a alta de 0,14% nos preços na semana passada, a paridade do etanol com a gasolina no Paraná variou de 69,77% para 70,15%, desfavorável, portanto, ao biocombustível.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 57,37% do preço da gasolina, em Minas Gerais por 64,59%, em São Paulo por 65,16% e em Goiás, 67,07%. Na média brasileira, a paridade é de 66,16% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.

A gasolina segue mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 98,26% para o preço do etanol.


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