Um importante e inédito estudo realizado no Reino Unido e publicado na conceituada revista científica The Lancet Respiratory Medicine mostra que somente um paciente hospitalizado em cada grupo de quatro internados com Covid consegue plena recuperação. Os efeitos mais comuns e duradouros decorrentes da infecção são fadiga, dores musculares e prejuízo na mobilidade. A recuperação total é menor para as mulheres (menos provável em 32% dos casos), aos obesos (50%) e em pessoas que fizeram uso de ventilação mecânica durante a internação (58%). O trabalho foi liderado pelos pesquisadores Christopher Brightling, Rachel Evans e Louis Wain, professores na Universidade de Leicester. Principais sintomas que persistem após um ano da alta hospitalar: fadiga (61% dos casos), dores no corpo (54,6%), comprometimento da mobilidade (52,9%), insônia (52,3%) e dificuldade para respirar (51,4%). “Nosso estudo enfatiza a necessidade de serviços voltados à saúde, que auxiliem essa crescente população de pacientes que sofre uma carga excessiva dos sintomas um ano após a alta, incluindo a redução da capacidade motora”, declararam os responsáveis pelo estudo.

Pequim

UMA ONDA ATRÁS DA OUTRA Fila para teste na capital chinesa: medo do confinamento (Crédito:Carlos Garcia Rawlins )

Sem sucesso na contenção da nova onda de Covid em Xangai, com vinte e cinco milhões de habitantes em confinamento, as autoridades sanitárias chinesas viram-se, na semana passada, diante de mais uma grande preocupação: em Pequim, a população, temendo o confinamento, correu a supermercados na tentativa de abastecer as suas casas com produtos indispensáveis à alimentação e higiene. Houve uma nova ordem do governo para que os chineses residentes em Pequim vacinem-se, o que gerou tumulto e formação de longas filas diante dos postos. Se comparados aos números de casos registrados em Xangai, a situação na capital do país ainda está controlada, mas exige cautela. Xangai, no espaço de um mês, contabilizava até a semana passada cerca de meio milhão de infectados.

CIDADES
Inaugurada a maior estátua de Cristo no Brasil

CIDADE DE ENCANTADO Monumento recém-inaugurado: cinco metros mais alto que o Cristo Redentor no Rio de Janeiro (Crédito:DONALDO HADLICH)

A cidade gaúcha de Encantado é um novo destino turístico no País – seja no âmbito da fé, seja no âmbito da arquitetura. Nela, acaba de ser inaugura a estátua do Cristo Protetor: mede quarenta e três metros e cinquenta centímetros de altura, superando o tradicional Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que possui trinta e oito metros. A obra teve início em 2019. Destaque para a envergadura dos braços do monumento do Cristo, em Encantado, que é de trinta e nove metros. O seu peso total aproxima-se de mil e setecentas toneladas. Pode ser visitada aos sábados e domingos, entre nove e dezessete horas. Ganhará ao seu redor uma capela e restaurantes.

LIVROS
O Judiciário do nosso tempo. Eis uma leitura essencial

Divulgação

Se a clareza é a boa fé de quem escreve, coordenadores e autores do livro O Judiciário do nosso tempo, recém-lançado no Rio de Janeiro, traduzem por excelência esse princípio. Em linguagem acessível a leigos, a obra faz-se, já aí, uma amostra da alma democrática e republicana de todos que dela participam. Temas como os caminhos para a construção de um Brasil mais justo e inclusivo, encarceramento em massa (somos o terceiro país no mundo em população carcerária) e poder investigativo do Ministério Público são tratados com extremo didatismo. Assinam a coordenação os advogados Pierpaolo Bottini (foto) e Sergio Renault, a advogada Raquel Khichty e a pesquisadora Maria Tereza Sadek. Além deles, escrevem, entre outros grandes nomes, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli (STF), Ives Gandra Martins Filho (TST) e Luís Felipe Salomão (STJ). No momento atual, em que o Poder Executivo vive a ameaçar o Poder Judiciário, dia sim e n’outro também, esse livro é leitura essencial.