Por Alistair Smout

LONDRES (Reuters) – As vacinas contra Covid-19 feitas pela Pfizer e pela Moderna que usam tecnologia de mRNA causam mais impacto nos níveis de anticorpos quando administradas de 10 a 12 semanas depois da segunda dose, revelou um novo estudo britânico.

O estudo COV-Boost foi citado por autoridades do Reino Unido quando estas anunciaram que a Pfizer e a Moderna são preferidas para uso na campanha de vacinação de doses de reforço do país, mas os dados só vieram a público agora.

O estudo mostrou que seis das sete doses de reforço examinadas reforçaram a imunidade depois da vacinação inicial com a vacina Pfizer-BioNTech e que todas as sete aumentaram a imunidade quando administradas depois de duas doses da vacina da AstraZeneca’s

“Uma terceira dose será eficaz para muitas das vacinas que testamos e em muitas combinações diferentes”, disse o professor Saul Faust, imunologista da Universidade de Southampton e líder do teste, aos repórteres.

Publicado na noite de quinta-feira, o estudo mostrou que uma dose completa ou meia dose da Pfizer ou uma dose completa da Moderna proporcionou um grande reforço tanto nos níveis de anticorpos quanto nos de células T, independentemente de a pessoa ter recebido uma vacina da Pfizer ou da AstraZeneca a princípio.

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O estudo COV-Boost antecedeu a disseminação da variante emergente Ômicron, mas Faust disse que compartilhou amostras com a Agência de Segurança da Saúde britânica para gerar dados sobre a Ômicron.

O estudo mostrou, no entanto, que as doses de reforço também ajudaram a gerar uma ampla resposta das células T contra as variantes Beta e Delta, que podem desempenhar um papel fundamental na proteção de longo prazo.

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