Taylor Swift afirmou no último domingo, 30, em sua página do Tumblr, que está “triste e enojada” após os direitos sobre os seus seis primeiros álbuns, que pertenciam à gravadora Big Machine, serem vendidos. Isso ocorreu porque o empresário Scooter Braun anunciou a compra da empresa, cujo dono era Scott Borchetta, no domingo, por mais de US$ 300 milhões (R$ 1,1 bilhão, na cotação atual), segundo a Billboard.

Taylor afirmou que não teve a oportunidade de comprar suas próprias produções e chegou a receber uma proposta para tê-las de volta, mas recusou. “Por anos eu implorei por uma chance de possuir o meu trabalho. Em vez disso, tive a oportunidade de voltar à Big Machine Records e “ganhar” um álbum de volta de cada vez, um para cada novo que eu entregasse. Eu fui embora porque sabia que uma vez que assinasse esse contrato, Scott Borchetta venderia o rótulo, vendendo assim a mim e meu futuro”, escreveu.

“Eu tive que fazer a escolha de deixar para trás o meu passado. Música que escrevi no chão do meu quarto e vídeos que sonhei e paguei com o dinheiro que ganhei me apresentando em bares, clubes, arenas e estádios”, completou.

Bullying

A cantora alegou ainda que Scooter Braun é manipulador e fez bullying contra ela. Isso porque Justin Bieber postou uma imagem no Instagram ao lado de Braun e Kanye West, em agosto de 2016, com a legenda: “E aí, Taylor Swift?”.

Apesar de parecer inocente, a publicação não animou a cantora, uma vez que o rapper retirou o prêmio da mão dela no VMA 2009, questionando o motivo de ela ter ganhado. Além disso, Kanye West lançou a música Famous, também em 2016, com o verso “Eu sinto que eu e Taylor ainda poderíamos transar / Por quê? / Eu fiz essa vadia famosa”.

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Assim, a artista interpretou que o novo dono da Big Machine estava debochando da situação na rede social.

“Agora, Scooter me tirou o trabalho da minha vida, que eu não tive a oportunidade de comprar. Essencialmente, meu legado musical está prestes a ficar nas mãos de alguém que tentou desmantelá-lo”, criticou.

Taylor Swift revelou que “ficava em paz” com o fato de que, eventualmente, Scott Borchetta venderia a Big Machine, mas nunca imaginou que o comprador seria Braun. “Toda vez que as palavras ‘Scooter Braun’ saíram dos meus lábios, foi quando eu estava chorando”, desabafou.


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