Na noite de quarta-feira (8), a jovem, de 16 anos, condenada por matar a amiga Isabele Ramos com um tiro na cabeça em um condomínio de luxo de Cuiabá (MT), em 2020, foi solta após uma decisão favorável da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT). A mãe da adolescente, que tinha 14 na época, Patrícia Guimarães Ramos, se manifestou por meio das redes sociais e afirmou que estava “indignada e surpresa” com o parecer. As informações são do UOL.


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“Estou indignada, surpresa, aflita. Minha filha não foi morta com uma arma de gatilho simples, mas (com) uma arma que teve quer ser municiada, alimentada e carregada e a atiradora era perita nisso. (Isabele) Foi morta sem qualquer chance de defesa! Desqualificar esse crime de doloso para culposo é inconcebível! Não vou me calar diante de tamanho absurdo”, escreveu Patrícia.

A jovem cumpria pena de três anos no Lar Menina Moça, em Cuiabá. A Justiça decidia, a cada seis meses, sobre a permanência ou não dela na internação. A defesa da jovem conseguiu reverter a decisão da condenação, fazendo com que a Justiça considerasse o crime como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A adolescente estava internada desde janeiro de 2021. O crime aconteceu em julho de 2020. O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) indicou que a pessoa que matou Isabele estava com a pistola calibre 380 apontada para o rosto da vítima, com uma distância de até 30 cm e altura de 1,44 m.

Na época, a adolescente foi condenada com decisão de homicídio doloso, quando há intenção ou assume o risco de matar. Em fevereiro de 2022, o Ministério Público Estadual (MPE) tinha recusado um laudo que recomendou a liberação da garota. Dois meses depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a intenção e negou o pedido de habeas corpus emitido pela defesa.

Nesta quarta-feira, dois desembargadores votaram pela manutenção da sentença. O desembargador Rondon Bassil votou pela absolvição total da condenação, enquanto outros dois votaram para desclassificar a sentença e mudar o tipo do crime.

Por meio disso, a jovem foi solta com o alvará do juiz de primeira instância.