Estilista Elisabetta Franchi pode ser processada por stalking

BOLONHA, 14 JAN (ANSA) – A estilista italiana Elisabetta Franchi pode ser processada por stalking por uma de suas ex-colaboradoras, a quem a empresária mantinha, além de relacionamento profissional, também relações de amizade.   

Segundo apuração da ANSA, o Ministério Público de Bolonha, no norte do país, e a polícia local receberam uma denúncia contra ela, que ao final das investigações, apontou que Franchi pode responder por difamação da vítima em público e privado. De acordo com as autoridades, as perseguições contra a mulher começaram em fevereiro de 2024.   

“Ou você tem bom senso de dizer a verdade ou eu vou criar um tsunami”, ameaçou a estilista em mensagem privada à ex-colaboradora.   

O texto teria sido enviado após um post no perfil do Instagram de Franchi – com centenas de milhares de seguidores – ter gerado inúmeros comentários difamatórios contra a vítima.   

“Você já viveu o pesadelo de descobrir que sua melhor amiga, aquela pessoa a quem você confiava cegamente, não apenas te traiu, mas fez isso da pior maneira possível?”, escreveu Franchi no Instagram, cujos seguidores, imediatamente, relacionaram a “amiga” à ex-colaboradora, indicando-a pelo nome.   

Outro episódio contestado pela vítima se refere a uma visita de Franchi à sede de um banco, com o qual a profissional mantinha contato a fim de administrar o patrimônio da estilista.   

Ao se dirigir à alta direção do estabelecimento, Franchi acusou a ex-amiga de ter sido pouco profissional e incompetente.   

A mulher, que era freelancer, e atualmente trabalha como corretora, apresentou queixa às autoridades, que concluíram que o comportamento envolvendo assédio e ameaças de Franchi lhe causou medo e ansiedade, impedindo-a de realizar suas atividades diárias com tranquilidade.   

Segundo relatos, a crise entre a estilista e a profissional teve início quando Franchi acusou a ex-colaboradora de ter um caso com o seu companheiro, contando a várias pessoas, inclusive com mensagens denegridoras a amigos em comum, além de escrever ao companheiro da vítima. (ANSA).