Flávia Monteiro enfrentou um momento delicado em sua vida pessoal. A atriz passou por um período com quadros de depressão e crises de ansiedade, que coincidiram com um momento de instabilidade profissional.

“Ia do choro a uma raiva profunda. Sabe aquela coisa de brigar com guarda no trânsito? Como se fosse uma TPM louca que não tem fim, tipo isso? Ficava virada no jiraiya. Estava bipolar nesse sentido de ir do choro à raiva”, afirmou a atriz em entrevista para Quem.

“Sem contrato você passa a estabelecer hierarquias de gastos. Posso gastar com isso, não posso gastar com aquilo… Com filho para cuidar, você tem que repensar em tudo. Aí, corta terapia, corta outras coisas para ficar com o que é prioridade. Como tinha feito cursos de coach e autoajuda, eu tinha uma boia de salvamento. Mas tem uma hora em que você segura muito a peteca. Fiz aula de respiração. Estava com a respiração completamente descompensada, tinha taquicardia, começava a suar nas mãos… Percebi que meu sistema interno estava dando problema”, disse.

Mãe de Sophia, de 5 anos, do casamento com o empresário Avner Saragossy, Flávia também falou sobre a maternidade. “Não queria passar por essa vida sem a experiência de ser mãe. Fui postergando muito por conta do trabalho. Cheguei a perder dois bebês. Engravidei em 2011, depois em 2013 e perdi”, conta, relatando que não deixou de trabalhar mesmo no momento dramático da perda de um bebê. “Estava fazendo a peça Mulheres Alteradas e precisei entrar no palco com fralda geriátrica por baixo do figurino. Sou louca, sou kamikaze. Não sei se faria isso novamente, mas sempre fui kamikaze, não durmo no ponto. Sou formiguinha obreira”.