‘Estar grávida é uma razão extra para ser vacinada’, destaca especialista

Na luta para a prevenção da covid-19, gestantes e puérperas são consideradas parte do grupo de risco, já que a doença pode trazer consequências devastadoras para essas mães e seus bebês. No entanto, a vacina é uma aliada que não deve ser dispensada.
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Uma pesquisa publicada pela revista científica “The Lancet” revelou que gestantes infectadas com a doença estão mais propensas a parir bebês natimortos, prematuros ou com baixo peso ao nascer. Além disso, de acordo com a “Nature Medicine”, a covid-19 no final da gravidez traz complicações para o parto, especialmente entre as não-vacinadas. Durante o estudo, 98% das pacientes grávidas internadas em UTI não haviam sido vacinadas, e 100% das mortes de bebês ocorreram com gestantes não-vacinadas no momento da infecção. De acordo com a “IFL Science”, de onde são as informações, essas descobertas devem servir como um alerta para futuras mães que ainda não se vacinaram.
O medo da vacina
Em junho de 2021, um questionário aplicado no Reino Unido mostrou que 58% das grávidas haviam recusado a oferta de vacinas, e enquanto 18% destas estavam indecisas, 41% “definitivamente ou provavelmente não se vacinariam”. A hesitação se devia principalmente ao medo de prejudicar o bebê, além da espera por mais informações sobre sua segurança durante a gravidez.
Entretanto, já foi provado pela ciência que a vacina contra o coronavírus é segura para gestantes, e recebê-la durante a gestação pode fazer com que os anticorpos sejam transmitidos para o feto através do cordão umbilical.
Recomendação profissional
De acordo com Peter English, consultor aposentado em controle de doenças transmissíveis no Reino Unido, o estudo da Nature Medicine enfatiza que as mulheres grávidas devem ser vacinadas; e que “estar grávida é uma razão extra para ser vacinada, não uma contraindicação”.
“A pandemia está longe de terminar, e com dezenas de milhares de casos de covid-19 ainda sendo relatados no Reino Unido todos os dias, é fundamental que as mulheres grávidas continuem aceitando a oferta da vacina”, declara Asma Khalil, professora de obstetrícia e medicina fetal materna na St George’s, Universidade de Londres, na Inglaterra.
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