O médico Rodolfo Aparecido da Silva celebrou a inclusão das crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Vacinação pelo Ministério da Saúde. Ele perdeu, em janeiro de 2021, a filha Alicia da Rocha Novaes Silva, de 7 anos, em decorrência de uma síndrome gerada pelo coronavírus. O caso ocorreu em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. As informações são do G1.

A síndrome que a pequena Alicia teve é a rara multissistêmica pediátrica (SIM-P). Ela pode ser detectada em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. O paciente apresenta lesões na pele, febre, dores abdominais e vômito.

Além de Alicia, Rodolfo tem outros dois filhos, uma menina de três anos e um menino de 11.

“Estamos vibrando aqui. Ele vai fazer 12 anos e estava torcendo para isso. Se Deus quiser, (a vacinação) já vai começar. Minha outra filha ainda não entra, mas logo logo, vai entrar”, celebrou.

Em dezembro, o médico concedeu uma entrevista ao portal na qual lamentava a demora na aprovação da vacinação em crianças.

“Continuo achando que podia ter liberado isso antes, mas graças a Deus não demorou muito. Estamos falando de dezembro e já no início de janeiro está liberado. Fico feliz.”

Para ele, a imunização dos pequenos é importante porque muitas vezes, com medo de ter que tomar remédio ou injeção, eles não falam o que estão sentindo.

“Vacinar é o que vai fazer a diferença. A gente nasce e já ganha a vacina. É a diferença que pode salvar a vida das pessoas”, concluiu.