Ao elegerem deformados morais das cepas de Trump, Bolsonaro, Putin, Erdogan, Orbán e outros proto-ditadores da espécie, nações pelo mundo abrem as portas do inferno para ditaduras e autocracias tiranas.

Essa gente não conhece sentimentos nobres como empatia, humanidade, tolerância, respeito e humildade. Tampouco acreditam na democracia como regime de governo, salvo, é claro, quando dela se servem para ser eleitos.

Trump adoraria fazer como Vladimir Putin e tomar de assalto a Casa Branca até o fim de seus miseráveis dias. Por aqui, Bolsonaro até tentou um auto golpe, mas um tal Fabrício Queiroz cuidou de deixá-lo pianinho, pianinho.

Após uma coça retumbante nas urnas, o bufão alaranjado investiu em mentiras e transformou o processo eleitoral americano numa verdadeira zona (ainda existe isso?). Resultado: ontem, o caos tomou conta de Washington D.C.

Uma pequena multidão de “bolsominions trumpistas”, alguns mais exóticos que a Sara Winter, postou-se na entrada do Congresso. Em seguida, dezenas de idiotas úteis invadiram a sede da maior e mais poderosa democracia do mundo.

Incentivados pelo discurso falso de Trump — que as eleições foram fraudadas—, os dementes cometeram, provavelmente, o último erro de suas pobres vidas. Conhecerão, como disse um parlamentar americano, “a máxima extensão da lei de segurança nacional”.

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O episódio causou verdadeira comoção mundial. Líderes de vários países (civilizados) se manifestaram de forma dura e contundente, contra o que está sendo chamado de “golpe contra a democracia mundial”.

Políticos populistas e autoritários, como os já citados acima, dentre outros déspotas mundiais, formam a maior ameaça ao mundo democrático ocidental desde a queda do Muro de Berlim e a derrocada econômica que deu fim à União Soviética.

Se, outrora, a ameaça sempre partiu dos regimes de esquerda, hoje é a extrema direita que sequestrou as teses fascistas e a violência empregada pelas maiores tiranias da história mundial, como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China etc.

O fascismo não escolhe lado, bem como miseráveis e fracassados rancorosos haverá aos montes, em qualquer lugar e tempo. Um exército de imbecis robotizados estará sempre pronto e a serviço de líderes opressores.

Que este lamentável episódio sirva de exemplo para o Brasil. Jair Bolsonaro não se cansa de usar e abusar da mesma tática nefasta de Donald Trump. Mentiras, mistificações, beligerância, ataque à imprensa, e por aí vai.

O amigo de miliciano também já disse que qualquer outro resultado em 2022, que não seja sua reeleição, será fraude. Aliás, todos nós estamos esperando as provas que jurou ter, em abril do ano passado, de que as eleições de 2018 foram fraudadas.

O maridão da “Micheque” não hesitará em convocar seus bate-paus caso não seja reeleito. O Brasil precisará estar atento para atirar numa cela típica – imunda e superlotada – quaisquer trouxas que se submetam ao papel de bolso golpistas.

Daí, enquanto mofam num xilindró qualquer, o pai do senador das rachadinhas continuará faturando uma baita grana (junto com seus pimpolhos) do Estado brasileiro, já que ninguém por lá sabe o que é emprego e salário privados.

Lugar de terrorista invasor, seja de esquerda ou de direita, de terra ou de parlamento, do MST ou da Bolsolândia, nos Estados Unidos ou no Burundi, vestido de vermelho ou de amarelo, gritando “Lula livre” ou “mito”, é atrás das grades.

Simples assim. Fácil assim. Eficaz assim.


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