O grupo extremista Estado Islâmico (EI) já não tem presença na província de Idlib, no noroeste da Síria, depois que dezenas de jihadistas se renderam à coalizão de grupos rebeldes, anunciou uma ONG nesta terça-feira (13).

Esmagado em Síria e Iraque, o EI anunciou no ano passado que conseguiu voltar à atividade militar no sudeste de Idlib graças aos confrontos entre o governo de Bashar al-Assad e outra organização extremista nesse setor.

A província de Idlib está efetivamente controlada pelo movimento Hayat Tahrir al-Sham, de caráter extremista, dominada pelo ex-braço sírio da Al-Qaeda.

Em dezembro, o governo lançou uma ofensiva militar para reconquistar o sudeste da região.

Na terça-feira, cerca de 400 pessoas, entre combatentes do EI, seus familiares e feridos, se renderam ante uma aliança de grupos rebeldes, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

“Cerca de 250 combatentes e suas famílias, um total de 400 pessoas, estavam sitiados na cidade de Al-Khowein”, indicou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

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O Exército sírio já anunciou na sexta-feira passada que conseguiu expulsar o EI das províncias vizinhas de Hama (centro) e Aleppo (norte).

“O EI já não tem nenhuma presença nas províncias de Idlib, Hama e Aleppo”, confirmou Abdel Rahman.


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