O Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí (TJD-PI) divulgou nesta sexta-feira a medida que determina o fechamento do estádio Felipão, palco da briga generalizada entre atletas e funcionários do Altos e Fluminense-Pi que culminou na agressão à jornalista Emanuele Madeira. A cúpula sustentou a decisão apontando a ausência de medidas protocolares contra à Covid-19 e precariedade na segurança fornecida pelo estádio.
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O processo analisou o relatório do árbitro da partida, o relatório do delegado e toda repercussão na mídia. Além disso, a decisão também considerou o atraso em 40 minutos para início da partida devido à espera por uma equipe médica.

Em seguida, ao término do jogo, os presidentes de Altos e Fluminense-Pi começaram o bate bota que terminou em uma briga generalizada. Ao filmar a confusão, a jornalista foi agredida por um dos homens credenciados e envolvidos na ocasião.

– No presente caso estão presentes os requisitos autorizadores da medida excepcional, já que os fatos narrados e demonstrados pelas provas que arrimam a exordial são gravíssimos e suficientes para indiciar a precariedade da praça desportiva e da segurança a ela imposta para a realização de eventos desportivos – diz o processo Nº 022-TJD-2021 assinado pelo presidente do TJD-PI Marcelo Pio.

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Além da interdição, a corte esportiva também suspendeu João Paulo dos Anjos Abreu, o funcionário do Altos que agarrou Emanuele pelo pescoço enquanto segurava o celular que a jornalista utilizava. Junto à Federação Piauiense de Futebol (FPP), o TJD-PI o proibiu de entrar em entrar nos estádios com jogos promovidos pela entidade e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF)


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