Encontrar uma pílula anticoncepcional que funciona para você pode até ser considerada uma conquista. E não há nada de errado em conversar com seu médico caso você não esteja amando seu remédio atual. Existem muitas outras opções que podem funcionar melhor para o seu estilo de vida.

Está um pouco nervosa em mudar as coisas? Tenha certeza de que, com a ajuda do seu ginecologista, a troca de pílulas é muito fácil. Veja o que você deve pensar antes de falar com seu médico, além de informações importantes para iniciar o processo.

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Considere por que você quer mudar – e anote

Para ter uma conversa produtiva com seu médico sobre o motivo pelo qual você deseja trocar as pílulas, é uma boa ideia ir preparada com seus pensamentos anotados. Pensar nas respostas para as perguntas abaixo pode ajudar a dar o pontapé inicial.

Você está com efeitos colaterais?

Todo mundo é diferente, o que significa que cada mulher reagirá de maneira diferente a uma pílula anticoncepcional. Efeitos colaterais comuns incluem hemorragias, náuseas, vômitos, cólicas e retenção de líquidos, entre outros.

“Se esses efeitos colaterais persistirem por mais de três meses, é uma boa idéia consultar seu médico – e possivelmente mudar”, diz Janelle Luk, ginecologista da Generation Next Fertility (EUA). “É uma coisa para se sentir no início, mas note se esses efeitos secundários permanecerem”, completa. Especialmente com sintomas relacionados a coágulos sanguíneos, como dor, inchaço, vermelhidão da pele ou uma área quente nos braços ou pernas. “Foi demonstrado que a pílula anticoncepcional pode facilitar a coagulação do sangue, por isso é importante conversar com alguém e encontrar uma solução.”

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Seu estado de saúde mudou?

Se você tomou uma pílula e começou recentemente a fumar ou desenvolveu um problema de saúde relacionado a coágulos sanguíneos, é melhor pensar em mudar para uma pílula de menor risco, com apenas progesterona. (Pílulas combinadas contêm progestina e estrogênio).

Você está procurando uma pílula com benefícios adicionais?

Nem todas as mulheres que tomam a pílula anticoncepcional a usam na esperança de evitar a gravidez. De fato, 14% das usuárias tomam por outros motivos, de acordo com um relatório do Guttmacher Institute. “Isso pode variar desde o controle da acne até enxaquecas severas e desconforto na sensibilidade mamária”, diz Tara Shirazian, ginecologista da NYU Langone Health (EUA).

Como – e quando – mudar de pílula anticoncepcional

Para aumentar as chances de uma transição tranquila, tente fazer a mudança no final do ciclo. Este é o dia seguinte ao último dia em que você tomar sua pílula. “Isso não só ajudará a manter a menstruação regulada, mas também fornecerá contracepção máxima”, diz Shirazian.

“Uma coisa para ter em mente: durante essa troca, é inteligente usar um método de backup de controle de natalidade, como preservativos”, aconselha o Dr. Shirazian. “É muito provável que você esteja fora do risco de engravidar, mas não custa contar com uma ‘camada extra’ de proteção”.


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