A jornalista Daiana Garbin, 42 anos, falou sobre o estado de saúde da filha, a pequena Lua, de apenas 4 anos, fruto de seu casamento com o apresentador Tiago Leifert, 44. A menina foi diagnosticada com retinoblastoma quando ainda tinha 11 meses de vida.
“A Lua está bem e segue em acompanhamento no GRAACC. Ainda temos muito pela frente. Enquanto isso, vamos equilibrando o tratamento com a vida ativa de uma criança de 4 aninhos muito sapeca, alegre e inteligente!”, disse ela em uma entrevista para o site da revista Vogue, publicada nesta quarta-feira, 18, citando o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, em São Paulo.
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Daiana destacou que, após três anos de tratamento, a família segue uma rotina rigorosa de exames, mas garantiu que agora a vida da criança está mais próxima do que é considerado normal para uma menina de sua idade.
“Somos muito atentos, muito rigorosos com a rotina de exames necessária para que tudo corra bem. Já estamos no terceiro ano de tratamento, então aprendemos muito. A gente se esforça para ter um dia a dia normal entre um compromisso e outro do tratamento”, disse ela.
Em tempo: Setembro é o mês de conscientização do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. O Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima que no próximo triênio (2023/2025) o Brasil terá 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens, de 0 a 19 anos de idade por ano. A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, o paciente pediátrico possui altas taxas de cura.
“Geralmente, o câncer em crianças e adolescentes, costumam evoluir rapidamente por questões de biologia tumoral, mas geralmente a resposta ao tratamento oncológico é melhor, alcançando 80% de chances de cura quando diagnosticado precocemente”, declara a Dra. Viviane Sonaglio, líder do Centro de Referência em Tumores Pediátricos do A.C. Camargo Cancer Center.
Os sinais e sintomas de tumores em crianças e adolescentes não estão ligados à exposição ou fatores que podem causar o câncer, como tabagismo e álcool ou fatores ambientais e estilo de vida. Por isso, é importante estar atento aos sintomas, pois são parecidos com o de outras doenças pediátricas mais comuns.
“Alguns sintomas de cânceres em crianças podem ser confundidos com outras patologias comuns na infância. É importante estar atento aos sinais persistentes, como a surgimento de ínguas, manchas roxas pelo corpo, sangramentos, febre de origem inexplicada, dores de cabeça, dor nos ossos, vômitos, palidez, alteração nos olhos, inchaço na barriga ou cansaço”, reforça a líder do centro de referência.
A escolha das terapias depende do tipo do tumor infantil e se ele encontra localizado ou avançado. Mas, aplicar os protocolos de tratamento nem sempre é simples aos pequenos pacientes.
Os óculos de realidade virtual (VR) são indicados para pacientes internados e são acompanhados por uma playlist com conteúdo para minimizar qualquer ansiedade ou desconforto durante a realização de procedimentos invasivos com agulhas e exames de rotina durante o tratamento.
“Os óculos são utilizados para desviar a atenção da criança durante a realização de procedimentos dolorosos, principalmente coleta de exames, punção de cateteres, um momento de apreensão entre as crianças. É uma forma de deixar a experiência menos dolorosa ao longo do tratamento oncológico”, ressalta Viviane.
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