O Brasil vibrou com uma nova medalha para o seu quadro já na manhã desta quinta-feira (1) de Olimpíadas: Caio Bonfim foi prata na marcha atlética, percorrendo prova de 20km em aproximadamente 1h19min.

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Experiente na modalidade, o esportista já era esperança de marca histórica para o país, e conseguiu a primeira medalha brasileira na história da marcha. Por isso, o Lance! conta um pouco mais sobre a trajetória de Caio.

QUEM É CAIO BONFIM?
A marcha atlética já está no sangue do brasileiro. Filho de Gianette Bonfim, oito vezes campeã brasileira, e João Sena, que foi treinador de sua mãe, Caio Oliveira de Sena Bonfim treina nas ruas de sua cidade e contribui com um projeto de sua família.

Nascido e até hoje residente de Sobradinho, no Distrito Federal, o atleta de 33 anos compete desde muito cedo no mais alto nível do esporte. Sua estreia em níveis altos aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de 2011, no México. Na ocasião, brigava por um lugar no pódio até ser eliminado restando 50 metros para o fim da prova, recebendo a terceira punição.

A primeira participação de Caio nas Olimpíadas aconteceu em Londres, em 2012. Ainda jovem, acabou sofrendo com a competitividade e terminou em 39º. Ao passar dos anos, evoluiu e alcançou sua primeira medalha também em um Pan, mas em Toronto-2015, ficando com o bronze.

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Nas Olimpíadas seguintes, também competiu: no Rio, teve o melhor resultado da história do Brasil na modalidade, mas ficou em quarto lugar; em Tóquio, fechou em 13º.

Nos Mundiais de Marcha Atlética, foi bronze duas vezes: Londres-2017 e Budapeste-2023. O Pan-Americano de 2023 também foi positivo, sendo prata no individual de 20km e bronze no revezamento; no mesmo ano, foi campeão do World Athletics Race Walking Tour, o circuito mundial do esporte.

Os resultados no ciclo já indicavam um grande desempenho em Paris, e Caio já era considerado uma esperança de medalha. A prova foi cercada de altos e baixos: começou disparando na liderança, foi advertido duas vezes, chegou a estar abaixo da 30ª posição, mas se reergueu e administrou a energia para uma medalha de prata histórica.