Um dos integrantes da geração de prata do voleibol brasileiro, Domingos Lampariello Netto, conhecido como Domingos “Maracanã”, bateu um papo sobre o passado, presente e futuro de um dos esportes que é paixão nacional. Paulistano, lenda viva do vôlei, de 62 anos de idade, participou do início da vitoriosa trajetória do esporte no Brasil: “Ganhamos muita coisa, mas o que nos rotulou foi a medalha de prata”, conta.

Segundo Maracanã, o planejamento daquela comissão técnica, juntamente com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) foi fundamental para o sucesso desta geração: “Ficamos no Rio de Janeiro quase 11 meses treinando de Janeiro a Novembro, treinando para realizar a transição dos mais antigos para os mais novos”.

Esse planejamento e a montagem da equipe multidisciplinar foi conduzida pelo Bebeto de Freitas dos EUA:  “O Bebeto já estava implantando estatística, edição. Lembro que na Rússia levávamos aqueles vídeos enormes com fita VHS para fazer edição” relata Maracanã, outro ponto alto do papo foi a histórica partida entre Brasil e URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) para mais de 90 mil espectadores no Maracanã debaixo de chuva:

 “Fizeram um tablado no meio do gramado do Maracanã para fazer o jogo, só que não contavam com a chuva, escorregava muito, então tiramos os tênis, mas não dava também, olhamos para fora e tinham uns carpetes, colocamos os carpetes e montamos as linhas com esparadrapo,  mas mesmo assim escorregava demais, o jogo demorou umas 4h” relata o ex-atleta!

Muita história do passado para entendermos o presente e o futuro do voleibol!

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