O Manchester City divulgou um comunicado, nesta segunda-feira (7), oficializando a vitória na ação contra a Premier League sobre como os clubes estabelecem acordos de patrocínio ou receitas à sua propriedade. A ação movida pelos Cityzens no início de junho deste ano concentra-se nas normas relacionadas a transações com partes associadas (APT).

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Essas regras foram aprovadas em fevereiro, após os clubes terem votado por normas mais rigorosas nesse aspecto. Esta medida foi uma resposta à aquisição do Newcastle pelo fundo de investimento saudita em 2021, com o objetivo de evitar o aumento excessivo dos acordos de patrocínio vinculados aos proprietários dos clubes.

Em 2022/23, a receita total do clube comandado por Pep Guardiola foi de 712,8 milhões de libras, o equivalente a cerca de R$ 4,7 bilhões. Metade deste valor é proveniente de atividades comerciais e, desde 2019, aumentou 50%.

Confira a nota oficial do Manchester City

O Manchester City Football Club agradece aos ilustres membros do Tribunal Arbitral por seu trabalho e considerações e acolhe suas conclusões:

– O Clube obteve sucesso em sua reivindicação: as regras de Transação de Partes Associadas (APT) foram consideradas ilegais e as decisões da Premier League sobre duas transações específicas de patrocínio do MCFC foram anuladas

– O Tribunal concluiu que tanto as regras originais do APT quanto as atuais (alteradas) Regras do APT violam a lei de concorrência do Reino Unido e violam os requisitos de justiça processual.

– Foi descoberto que a Premier League abusou de sua posição dominante

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Este é um caso paralelo ao “Julgamento do Século”, onde o Manchester City é acusado de infringir regras financeiras da Premier League há mais de uma década. O clube enfrenta 115 acusações de violação das regras de fair play financeiro da liga nacional.

Desde a venda do clube ao Abu Dhabi United Group, em 2008, suspeitas foram levantadas em relação à forma de gerir o dinheiro. Os aportes pesados possibilitaram a contratação de diversos medalhões do futebol mundial nos últimos anos, mas a diretoria pouco colaborou com as regras de sustentabilidade e lucratividade locais.