O Madureira se manifestou nas redes sociais após dois funcionários do clube sofrerem injúria racial na partida contra o sub-20 do Fluminense. No caso, o jogador Edilson e o gandula Jefferson.

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Em nota-oficial, o Madureira repudiou o ato de Arthur, meia do Fluminense, e prestou solidariedade aos funcionários. Além disso, o Tricolor Suburbano considerou a situação inaceitável e lamentável.

“O Madureira Esporte Clube repudia com veemência qualquer ato racista, em qualquer lugar e por quem quer que seja. É inaceitável que nos tempos atuais ainda temos que nos deparar com situações lamentáveis como a acontecida hoje em Conselheiro Galvão.

O Madureira presta toda solidariedade e mantém o apoio ao funcionário Jeferson e ao atleta Edilson.”

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Lance! conversou com Jefferson e Edilson na porta da delegacia, em Madureira. O gandula alega que, após repor a bola para o time do Madureira, Arthur o chamou de “escravo”. Segundo Jefferson, ao questionar Arthur sobre a afirmação, o atleta confirmou o comentário e não fez nenhuma retratação.

– Eu fui chamado de escravo por um jogador do Fluminense. Lamentavelmente, isso aconteceu após eu repor a bola para o nosso time. Ele disse: ‘Agora você quer trabalhar, né? Valeu, escravo.’ Eu questionei se ele achava certo me chamar de escravo e ele confirmou, na frente dos outros jogadores dele – contou Jefferson.

– Ele (Arthur) falou coisas que me ofenderam durante o jogo. Tanto para mim, quanto para o meu parceiro de trabalho e outros que não estão aqui neste momento. Viemos até a Delegacia e fizemos o relato e está nas mãos do juiz. A Justiça será feita da forma correta e, agora é esperar para ver como vai ficar o caso – relatou Edilson.