O jogo entre Flamengo e Cruzeiro contou com algumas polêmicas de arbitragem no último domingo (30), no Campeonato Brasileiro. No programa “Troca de Passes”, o ex-árbitro Paulo César de Oliveira analisou os lances de maior repercussão no jogo. O comentarista começou abordando o toque da bola no braço do meia Lucas Silva no início da jogada do gol da Raposa.

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– A bola efetivamente bateu no braço do Lucas Silva. No entanto, ele está em uma ação de disputa, não em uma ação de bloqueio, está desequilibrado, caído no gramado. Não é uma mão deliberada, é um toque acidental. O gol só poderia ser anulado se o próprio Lucas tivesse a posse da bola e fizesse o gol. Bola na mão e gol legal do Matheus Pereira – analisou Paulo César de Oliveira.

Na sequência, o ex-árbitro comentou o lance que originou a falta que culminou no gol da vitória do Flamengo, de Fabrício Bruno. Antes de Gerson sofrer a falta, o zagueiro Neris, do Cruzeiro, caiu no gramado. O Rubro-Negro não parou a jogada e, em seguida, o meia do clube carioca foi derrubado. Uma confusão se instaurou e o próprio Neris se levantou para tirar satisfação.

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– O próprio Neris se levanta e vai participar da confusão. Então, dá para perceber que não era uma lesão grave. A regra diz que o árbitro deve paralisar o jogo quando ocorrer uma lesão grave. Se entender que foi leve, o árbitro pode dar sequência. O Fair Play não passa pelo árbitro. Se o Flamengo não opta por chutar para fora, é uma convenção entre os jogadores. A conduta do Bráulio foi correta – disse PC.