A classificação do Atlético-MG passa pelas mãos das estratégias e do trabalho de Gabriel Milito em sete meses no comando do time mineiro. O treinador chega à final da Copa Libertadores após eliminar o River Plate, nesta terça-feira (29), no Monumental de Nuñez, e citou as dificuldades encontradas no caminho durante a temporada.

-Tivemos poucos treinamentos com todo o time. Quando poderíamos ter o elenco completo, tinha Data Fifa, ou jogadores lesionados. (…) No momento em que o time não estava tão forte defensivamente, decidi ser um pouco mais intenso, mas sem renunciar que atacássemos quando tínhamos a bola. São momentos. Quando cheguei, a equipe defendia bem e atacava em um estilo bem definido.

Além do calendário de jogos extenso entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, o Atlético conviveu com muitos jogadores no departamento médico ao longo da temporada.

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No torneio nacional, o clube passou por oscilações e se afastou do G-6, focando nas copas para conquistar uma vaga na Libertadores em 2025.

E o jogo, Milito?

Ao longo da semana que antecedeu a decisão contra o River, no Monumental, Milito pregou humildade diante dos argentinos mesmo com o placar em vantagem. Após a classificação, o treinador reconheceu o ímpeto de jogo do rival e a capacidade defensiva do Galo para segurar o marcador.

-Sabíamos que o River ia ter iniciativa de jogo, ser agressivo no ataque para marcar um gol. Tínhamos que nos defender individualmente e coletivamente. O River é uma equipe muito preparada, com a bola teve mais posse, usando bolas longas para atacar, pressionaram bem (…) Agora, estamos na final. Ainda não ganhamos nada. Mas isso é muito importante. E se imaginava, eu sempre imagino o melhor – declarou o treinador alvinegro.