Poucos dias antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, as lições que o esporte de alto desempenho pode deixar para a prática da atividade física cotidiana ganham destaque.

A medicina esportiva hoje disponível é o exemplo mais evidente de como recursos antes privilégios dos atletas profissionais estão ao alcance de mais gente.

Em São Paulo, o Hospital Samaritano acaba de abrir seu centro avançado de medicina do esporte, seguindo o exemplo de outras instituições.

O lugar será coordenado pelo médico Nemi Sabeh Jr. , responsável pelo acompanhamento das jogadoras da seleção brasileira de futebol feminino, e está aberto para atletas profissionais e praticantes amadores de atividade física.

Além de avaliações mais conhecidas, como a das condições cardíacas e respiratórias, o serviço oferece, por exemplo, análises da força muscular e de como movimentos associados ao esporte estão sendo executados. “A sinergia entre o movimento e a força muscular usados de forma correta evita lesões”, explica Sabeh Jr.

Estratégias para auxiliar os praticantes a acompanhar sua evolução e tornar os treinos mais personalizados também podem ser vistos nas academias.

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Na rede Cia Athletica, alunos de aulas coletivas de ginástica e de spinning podem acompanhar sua variação de frequência cardíaca em uma tela na frente da sala de aula.

“Isso educa o aluno para conhecer melhor as respostas do seu corpo, principalmente em treinamentos de intensidade diferentes”, diz Monica Marques, diretora técnica da companhia.

A sofisticação no cuidado com o corpo de quem pratica atividade física é um caminho sem volta. Mais gente adere aos exercícios – o sucesso da corrida é um dos exemplos disso – e precisa de orientação correta para que o treino traga de fato benefícios, e não prejuízos ao organismo.


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