SÃO PAULO (Reuters) – Especuladores que operam na Bolsa Mercantil de Chicago (CME) voltaram a comprar reais na semana finda no último dia 16, adquirindo o maior volume de contratos desde maio, mas a posição favorável à moeda brasileira ainda é tímida e distante dos patamares recentes, indicativo de desconfiança do investidor.

Nos sete dias até 16 de agosto, esse grupo de investidores –conhecido por posições direcionais e mais agressivas– tomou, em termos líquidos, 4.790 contratos futuros de real registrados na divisão do CME Group conhecida como IMM (International Monetary Market). Os números foram compilados pela CFTC e pela Reuters.

O IMM cuida de operações com futuros de moedas, taxas de juros e índice de ações, por exemplo.

A compra líquida é a maior desde o fim de maio (6.602 contratos). O estoque das posições está comprado –ou seja, apostando na valorização do real– em 4.790 contratos. Há cerca de três semanas, era de 11.712 contratos; em meados de junho, 44.345 contratos.

No início de março, as apostas a favor do real bateram recorde de 50.496 contratos. Naquele mês, a taxa de câmbio chegou a ficar abaixo de 4,75 por dólar.

A moeda norte-americana fechou esta sexta-feira em 5,1685 reais, acumulando alta perto de 2% ao fim de uma semana de perdas para a divisa brasileira, em meio a preocupações globais com inflação e aperto da política monetária norte-americana.

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(Por José de Castro; edição de Bernardo Caram)

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