Um erro comum entre casais é esperar até que estejam noivos para conversar sobre aspectos importantes da vida a dois. No entanto, para alinhar expectativas e entender como será o relacionamento a longo prazo, existem alguns assuntos que devem ser discutidos antes do “sim”. 

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Estabelecer uma “cultura da comunicação” pode preparar você e sua pessoa amada para enfrentar a vida a dois com calma. Para estar pronta para a vida de casada, confira os cinco assuntos que a terapeuta de casais Landis Bejar recomenda que sejam discutidos. As informações são do “Insider”.

Filhos

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Landis alerta que não se deve conversar apenas sobre ter ou não filhos, e sim sobre suas percepções individuais. Pergunte quantos filhos seu parceiro(a) gostaria de ter, e como ele(a) entende a experiência de ter filhos. Além disso, ela ressalta a importância de saber sobre o passado: “Como foi a sua educação? Quais foram suas experiências e seu relacionamento com seus pais enquanto crescia, e como eles estão agora? Qual você imagina que seria a sua versão ideal, se quiser ter uma criança?” são perguntas que a terapeuta recomenda que sejam feitas.

Vida financeira

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Dinheiro é tabu”, afirma Landis. É crucial que esse assunto seja discutido com seu parceiro(a), pois as finanças impactam praticamente todos os aspectos da vida — mesmo que vocês não estejam planejando dividir o dinheiro quando casarem. “Eu gosto de começar o aconselhamento pré-matrimonial com perguntas como: ‘O que dinheiro significa para você? Como ele era tratado em sua família em sua infância/adolescência?’”, revela a terapeuta. Para alguns, o dinheiro traz uma sensação de segurança. Para outros, pode ser uma grande fonte de estresse e até mesmo de traumas. Por isso, é importante esclarecer suas experiências, planos e expectativas financeiras.

Pais e parentes

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Você e seu parceiro(a) podem ter visões diferentes sobre o papel que deve ser desempenhado por seus pais e parentes em suas vidas. Conversar sobre a relação dele(a) com a família pode ajudar você a entender também qual será a sua relação com seus novos parentes. “À medida que você deixa de ser um filho de sua família para passar a criar sua própria família, como você integra essas duas identidades?”, questiona Landis. 

A terapeuta sugere conversar sobre a frequência com que espera ver seus sogros e como você espera que seja a relação deles com seus filhos, caso planeje tê-los. E mais: se algum de vocês planeja trazer os pais para morar junto à medida que eles envelhecerem, isso deve ser mencionado, pois isso teria um impacto significativo no cotidiano. Você não precisa estabelecer um acordo imediatamente, mas é importante deixar o assunto aberto para o futuro.

Diferenças culturais e religiosas

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Mesmo que você tenha sido criada na mesma religião que seu parceiro(a), a prática pode ser diferente. “Ao unir uma família, é natural querer compartilhar como você formou sua própria identidade cultural ou religiosa”, disse Landis. E completa: “Se você quer ter uma família, converse sobre que tipo de valores você gostaria de trazer de sua própria educação. Eles entram em conflito com a experiência da outra pessoa? Como isso fica quando vocês conversarem sobre isso com seus filhos?”.

A terapeuta também ressalta que discutir suas origens religiosas e culturais no início do relacionamento pode tornar o planejamento do casamento mais fácil. “Às vezes o casal pode não estar praticando [a religião ou os hábitos culturais] ativamente no dia a dia, mas um casamento é um grande marco na vida, no qual eles poderiam querer infundir isso”, explicou. 

Sexo

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“Você deve falar sobre como se sente bem sexualmente com seu parceiro(a), e também sobre o que não é bom”, aconselha Landis. 

Não presuma que sua pessoa amada estará alinhada com você sobre sexo o tempo todo. Por exemplo, uma pessoa pode querer fazer sexo com mais frequência do que a outra, e ser honesta pode ajudar a garantir que a diferença no desejo sexual não leve a conflitos.