A Espanha derrotou a Albânia por 1 a 0 nesta segunda-feira (24), em Düsseldorf, com um time misto e fechou sua campanha 100% na fase de grupos da Eurocopa-2024, na qual já havia garantido a vaga nas oitavas de final como primeira colocada, enquanto a Albânia foi eliminada com esse resultado.

Dos 11 que venceram a Itália por 1 a 0 em Gelsenkirchen, apenas o zagueiro Aymeric Laporte jogou. Mas os substitutos deram conta do recado e venceram com um gol de Ferran Torres (13′).

“Antes do jogo já tinha falado com Olmo, para que fizesse esses passes na frente. Não pensei duas vezes pegou a bola”, explicou o jogador do Barcelona.

 

– Dani Olmo desequilibra –

 

A ‘Roja’ parece em estado de graça neste verão alemão. Todas as suas peças funcionam. Não importa se muda de jogadores ou de ideia de jogo, a versatilidade que seu técnico Luis de la Fuente possui é um fato: foram três vitórias e nenhum gol sofrido em três rodadas.

“A Espanha tem jogadores muito bons por dentro, como sempre, mas agora tem jogadores de lado que te matam. É muito complicado, mas estou orgulhoso dos meus jogadores”, disse o técnico da Albânia, o brasileiro Sylvinho.

A seleção espanhola já espera o adversário que terá que enfrentar nas oitavas de final, dia 30 de junho, em Colônia, mas enquanto isso se permite poupar titulares, confirmando que também está com um bom banco de reservas.

Se Nico Williams e Lamine Yamal exibiram atuaram pontas abertos nos dois primeiros jogos, foi Dani Olmo, letal no meio do ataque, quem desequilibrou na noite com uma assistência perfeita para Ferran Torres, que converteu com precisão.

Agora reserva, mas titular regular durante o período de Luis Enrique no comando, Torres marcou seu 20º gol pela seleção espanhola em 44 jogos, com apenas 24 anos.

Antes, a Albânia havia vencido o duelo nas arquibancadas. Impulsionados por cerca de 40 mil torcedores – sendo 50 mil espectadores na Arena Düsseldorf – e com o cheiro de pólvora dos sinalizadores, as ‘Águias’ entraram em campo com animação de sobra, ansiosos para desferir o primeiro golpe.

A fórmula havia funcionado para eles nos dois primeiros jogos, marcando contra a Itália aos 23 segundos e contra a Croácia aos 11 minutos, embora não tenham conseguido administrar a vantagem (derrota por 2 a 1 e empate de 2 a 2).

Nesta ocasião, a Albânia teve de esperar até os 45 minutos para testar os reflexos de David Raya, com um chute de longa distância de Kristjan Asllani em que o goleiro do Arsenal se esticou e defendeu.

 

– Joselu quase amplia –

 

Embora não tenha feito um jogo espetacular, o time B da ‘Roja’ confirmou em campo os elogios feitos pelo técnico da Albânia, o brasileiro Sylvinho. “A Espanha seria a favorita para vencer a Eurocopa na final mesmo com a sua segunda seleção”, disse ele, antes da partida.

Contra uma equipe que não via a cor da bola, foram os laterais que se encarregaram de abrir o jogo. Capitão e lenda aos 38 anos, Jesús Navas cumpriu as suas funções na direita e a sensação do Bayer Leverkusen, Álex Grimaldo, mostrou sua qualidade na esquerda.

Joselu, campeão europeu pelo Real Madrid, fez as funções de um camisa 9. Ele ficou a dois dedos de marcar um golaço com um chute de primeira após um cruzamento de Grimaldo (47′).

Os minutos se passaram e a Albânia seguia viva. Ovacionado no segundo tempo, o promissor atacante do Chelsea, Armando Broja, teve as duas últimas chances, mas esbarrou nas defesas do goleiro Raya (64′ e 90’+2).

Assim terminou a aventura da Albânia. Mais uma vez eliminada na primeira fase, assim como havia acontecido na sua primeira participação na Eurocopa, há oito anos.

 

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