A Federação de Handebol da Eslovênia acusou a organização do Campeonato Mundial masculino de handebol, realizado no Egito, de ter servido comida estragada aos jogadores na véspera do confronto contra os donos da casa, no último domingo. A partida terminou empatada em 25 a 25, resultado que decretou a eliminação dos europeus e levou os egípcios às quartas de final.

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A delegação da Eslovênia ficou hospedada no mesmo hotel que Egito, Dinamarca, Suécia e outras equipes, em uma espécie de “bolha” para evitar a contaminação por Covid-19.

– Não podemos estar satisfeitos com a organização do campeonato deste ano no Egito. Pelo menos 12 (!) jogadores da nossa seleção foram intoxicados com comida nas 24 horas antes da nossa última partida no Egito. Bem, não foi um “vírus”. Os meninos gritaram de dor, vomitaram e correram para os banheiros como se as vidas deles estivessem em risco”, informou a federação da Eslovênia, em comunicado assinado pelo secretário geral da federação eslovena, Goran Cvijic.

Um porta-voz do Ministério da Saúde do Egito negou as acusações da Eslovênia. Segundo ele, os registros das clínicas improvisadas dos hotéis mostraram que “nenhum caso com sintomas de infecção gastrointestinal foi registrado ou monitorado desde o início do torneio até hoje”.

– Amostras de alimentos, água potável, piscinas e água de esgoto são constantemente coletadas e enviadas aos laboratórios para garantir o cumprimento dos requisitos de saúde, a fim de garantir a saúde e segurança de todas as delegações – disse Alaa Eid, chefe do Mundo Comitê médico do campeonato, em comunicado.

O Egito se classificou em segundo lugar no Grupo 4, atrás da Suécia, e terá pela frente a Dinamarca, na quarta-feira, em busca de vaga na semifinal.