Escolas particulares e públicas da capital paulista estão em compasso de espera sobre a possibilidade de abrirem ou não semana que vem para aulas presenciais. Como a Prefeitura autorizou a volta a partir do dia 12, caso o Estado saia da fase emergencial, a decisão ficou nas mãos do governador João Doria (PSDB). O anúncio será só nesta sexta, o que deixa pouco tempo para as redes e famílias se prepararem. Pais de alunos estão confusos.

O Colégio Magno, na zona sul, já começou a inscrever alunos para o presencial e a maior parte da adesão foi de crianças da educação infantil. Em mensagem aos pais, disse que quando for permitido “imediatamente retomará a oferta da educação presencial”, mas lembrou “que ainda estamos em um período muito desafiador” e recomendou “aos que puderem a opção pela educação virtual”.

A própria Prefeitura, enviou pesquisa aos pais perguntando sobre o interesse. “Temos de enviar merenda, acionar o transporte, montar o rodízio dentro dos 35%”, disse o secretário da Educação, Fernando Padula.

A diretora Mônica Padroni, da Escola Projeto Vida, na zona norte, diz que está esperando a decisão do governador e, em caso afirmativo, vai mandar uma pesquisa, questionando quem pretende voltar. Consultados, os colégios Porto Seguro e Pentágono afirmaram que estão esperando a decisão do governador para voltar na segunda.

O Oswald de Andrade, na zona oeste, e o Santa Maria, na sul, vão priorizar o atendimento da educação infantil e do fundamental 1. No Colégio Bandeirantes, aulas presenciais só devem retornar no dia 19, após as provas remotas, caso haja aval.

Um dos poucos com decisão diferente dos demais foi o Colégio Santa Cruz, na zona oeste, que enviou ontem carta aos pais informando que não vai abrir semana que vem, independentemente da liberação. “Nosso compromisso histórico com a educação deve levar em conta também o contexto de saúde e o impacto da abertura do câmpus trará para a nossa comunidade e para a cidade.”

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Para o presidente da Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar), Arthur Fonseca Filho, cada instituição deve analisar sua situação específica para decidir se vai abrir e como fará isso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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