O modelo de disputa da escalada esportiva para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóq será um evento combinado das três modalidades oficiais: Boulder, Dificuldade e Velocidade.

O Boulder é disputado sem corda, em paredes de 5 metros de altura, protegidas por colchões de segurança na base. O objetivo é completar o máximo de boulders (blocos) possível no mínimo de tentativas. Exige técnica e força para se prender às agarras fixas no paredão. Ganha quem completar mais escaladas, que têm níveis diferentes de exigência. A Dificuldade (Lead), escalada com cordas, é feita em paredes de 15 a 20 metros de altura. O percurso fica gradualmente mais difícil e exige resistência do atleta. Ganha quem chegar mais alto. Velocidade (Speed), a modalidade mais simples para os iniciantes, reúne dois competidores, lado a lado, em vias idênticas. Ganha quem bater o botão primeiro lá em cima. As paredes têm, em média, 15 metros.

“O modelo foi um meio termo seguro que o IFSC utilizou para garantir mais chances da escalada entrar nos Jogos Olímpicos. Deu certo”, afirma Neudson Aquino, assistente técnico da Associação Brasileiro de Escalada Esportiva.

A escalada oferece seis medalhas: um pódio completo com ouro, prata e bronze para o masculino e outro para o feminino. Elas serão disputadas por 40 atletas no total, 20 de cada sexo. No total serão duas fases no modelo de disputa olímpico: qualificatórias e final.

Com chances reduzidas no Mundial que começa domingo, o Brasil deve apostar suas fichas no Pan da modalidade, em fevereiro, em Los Angeles. Os principais rivais são os norte-americanos. No último Pan, disputado no Equador, eles fizeram três dos seis finalistas. O brasileiro Cesar Grosso conseguiu o bom quinto lugar.