A erupção de um vulcão localizado ao sul de Reykjavik, a capital da Islândia, diminuiu de intensidade nesta quarta-feira (20) e os islandeses puderam retomar a vida normal gradualmente.

“A força da erupção diminuiu com o passar das horas, assim como o impacto sísmico e a deformação” do solo, anunciou a agência de meteorologia do país em uma atualização publicada pouco antes das 11h locais (08h de Brasília).

“Nas últimas imagens de observação, a atividade se limita agora a duas crateras, enquanto antes eram três, no sudeste de Stora-Skogafell”, acrescentou.

O vulcão havia entrado em erupção na noite de segunda-feira (18), em uma região na qual a atividade sísmica era muito intensa desde o início de novembro. A atividade vulcânica continuou nesta quarta, mas com uma intensidade muito menor.

A erupção é a quarta nos últimos anos e ocorreu a cerca de três quilômetros do pequeno porto de Grindavik, cujos habitantes deixaram a área no início de novembro devido ao grande acúmulo de magma.

“Todos estão entusiasmados, mas calmos. Estamos acostumados. É sobre a Islândia e a força da natureza”, disse Anna Dora, vendedora de 60 anos em Reykjavik, que fica cerca de 40 km a nordeste do vulcão.

“Estou muito perto (da erupção), mas está tudo bem. Foi grande no início, mas agora diminuiu. Não estou mais preocupado”, contou Arnar Flokason, de 37 anos, que trabalha em uma usina geotérmica localizada a apenas dois quilômetros do vulcão.

“Isto vai virar uma atração turística. Acreditamos que irá favorecer a economia”, acrescentou Lukasz Wrobel, que nasceu na Polônia, mas mora na ilha desde criança.

A Islândia fica entre as placas tectônicas eurasiáticas e norte-americana e é uma das regiões vulcânicas mais ativas do planeta, com 33 vulcões ou sistemas vulcânicos catalogados como ativos.

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