Um equatoriano que sobreviveu a um ataque militar dos Estados Unidos contra um suposto submarino que transportava drogas no Caribe foi libertado após ser repatriado ao seu país, informou na segunda-feira a Procuradoria Geral.
Desde agosto, Washington mantém navios e aviões de guerra em águas internacionais do Caribe em uma campanha para conter o tráfico de drogas da América Latina para os Estados Unidos.
O presidente Donald Trump anunciou no sábado a repatriação de um equatoriano e um colombiano que sobreviveram ao ataque contra o submarino carregado de fentanil e outras drogas, no qual dois tripulantes morreram.
A Procuradoria informou que o repatriado, que não foi identificado, foi libertado porque não cometeu um crime em seu país.
“Por não existir nenhuma notícia de crime que tenha sido comunicada a esta Instituição, que indique a prática de um crime em território equatoriano, não poderia continuar detido”, afirmou a instituição em um comunicado.
“Também não tinha processos pendentes contra ele”, acrescentou a nota.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, expressou na segunda-feira a Trump na rede social X que sua nação “permanece firme na luta mundial contra o narcotráfico e a mineração ilegal, desafios que exigem a unidade entre as nações comprometidas com a paz e a prosperidade”.
A mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe já registrou sete ataques contra embarcações que supostamente transportavam drogas, com um balanço de quase 30 mortos.
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