O Equador retomou, nesta segunda-feira (7), as operações do Oleoduto de Petróleo Bruto Pesado (OCP, na sigla em espanhol), um dos dois oleodutos suspensos há uma semana devido ao risco de fortes chuvas na Amazônia, anunciou a empresa.
A paralisação temporária na quinta-feira levou à suspensão das exportações de petróleo, o principal produto de exportação do país.
O oleoduto “reiniciou às 08:26 (13H26 GMT – 10h26 em Brasília) de hoje o transporte de petróleo bruto após a conclusão dos testes técnicos” na província amazônica de Napo (leste), declarou a OCP Ecuador em um comunicado.
“Estamos mantendo a vigilância na área para garantir uma operação segura”, acrescentou.
A OCP, da qual o Estado é acionista majoritário e que tem capacidade para 450.000 barris por dia (bd), transporta 40% da produção.
Após o anúncio, o Sistema de Oleoduto Trans-Equatoriano (SOTE), de propriedade estatal, com capacidade para 360.000 bd e a via mais utilizada, continua suspenso.
Os dois oleodutos do país suspenderam suas operações devido aos danos causados pelas fortes chuvas.
As autoridades asseguram que o fornecimento local de combustível está garantido.
A interrupção do transporte de petróleo bruto levou o país a produzir cerca de 250.000 bd a menos.
O Equador extraiu cerca de 475.000 barris bd de petróleo bruto em 2024, dos quais 73% foram exportados.
Desde 1º de janeiro, as chuvas torrenciais deixaram 52 mortos, quase 61.000 pessoas afetadas e 1.000 casas destruídas, segundo a Secretaria de Riscos.
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