O Equador retomou, na sexta-feira (25), o bombeamento de petróleo em seu principal oleoduto, cujas operações foram paralisadas por quase um mês devido aos riscos causados pelas fortes chuvas na Amazônia, anunciou a empresa estatal Petroecuador.
A suspensão do Sistema de Oleoduto Transequatoriano (Sote), com capacidade para 360.000 barris por dia (bd) e o mais utilizado, bem como de outro oleoduto que vai quase paralelamente dos poços na floresta amazônica até o Pacífico, resultou na paralisação das exportações de petróleo bruto, o maior produto de venda do país.
A entidade indicou em um comunicado que concluiu a construção de um desvio de um quilômetro para mudar o trajeto do Sote por áreas seguras, na província de Napo (leste), e que “imediatamente retomou o bombeamento”.
A previsão é de que “as exportações de petróleo se normalizem progressivamente”, acrescentou.
O Oleoduto de Petróleo Bruto Pesado (OCP, na sigla em espanhol), do qual o Estado é acionista majoritário e com capacidade para 450.000 bd, voltou a operar na quarta-feira.
Em 2024, o Equador extraiu cerca de 475.000 bd, dos quais 60% foram transportados pelo Sote e o restante pelo OCP, e 73% da produção foi destinada ao mercado internacional.
Os dois oleodutos do país interromperam suas operações devido aos estragos causados pelas fortes chuvas, que resultaram na morte de mais de 50 pessoas no país desde 1º de janeiro.
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