O Equador, um dos países mais atingidos pela pandemia na América Latina, registrou aumento no índice anual de pobreza para 32,5% e no de desemprego para 5%, até dezembro do ano passado, informou nesta terça-feira (2) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Inec) do país.

A taxa de pobreza cresceu de 25% em dezembro de 2019 para 32,4% no mesmo mês de 2020 e a taxa de pobreza extrema, de 8,9% para 14,9%, apontou a entidade em relatórios separados. Nas áreas rurais do país, de 17,4 milhões de habitantes, a pobreza extrema passou de 18,7% para 27,5%, acrescentou.

O desemprego subiu de 3,8% em dezembro de 2019 para 5% no mesmo mês de 2020, e o subemprego, de 17,8% para 22,7%, segundo o Inec.

“A taxa de desemprego das mulheres era maior que a dos homens”, observou. Entre as mulheres da população economicamente ativa, 6,7% estavam desempregadas, enquanto entre os homens o percentual era de 3,7%.

Em junho de 2020, o desemprego aumentou para 13,3% devido às restrições e confinamentos impostos em combate à pandemia, que já causou 286.725 infecções e 15.850 mortes no país.

No Equador, 71% da população está em idade produtiva. Desses, 64% são economicamente ativos.