WASHINGTON (Reuters) – As entregas da Boeing caíram para 26 aviões em abril, menos da metade do total registrado no mês anterior, depois que um defeito de fabricação forçou a empresa a interromper alguns envios de seu jato mais vendido, o 737 MAX.

Os envios a clientes do MAX, que subiram para 52 jatos em março, caíram para 17 no mês passado, levando as entregas da fabricante norte-americana ao patamar mais baixo desde julho de 2022. O volume também foi menor que os 35 aviões entregues em abril do ano passado.

A Boeing recebeu 13 encomendas líquidas, após contabilizar 21 pedidos cancelados, incluindo um acordo de venda e arrendamento de três MAXs para a BOC Aviation.

Além dos MAXs, a Boeing também entregou seis Dreamliners 787, um cargueiro 767, um cargueiro 777 e um jato 737-800 à sua divisão de defesa para serem convertidos em avião de patrulha marítima P-8 Poseidon para a Coreia do Sul.

O mais recente impedimento às entregas da Boeing envolve dois suportes que conectam a seção traseira da fuselagem do MAX com a cauda vertical, que foram instalados incorretamente pela fabricante de fuselagens Spirit AeroSystems.

A Boeing estima que cerca de 75% dos 225 MAXs em seu inventário possuem suportes que precisarão ser reinstalados antes que os clientes possam receber as aeronaves.

A companhia entregou 156 jatos nos primeiros quatro meses do ano, incluindo 128 MAX.

(Por Valerie Insinna)

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