30/06/2021 - 13:58
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, nunca escondeu a predileção por ditaduras. Ao contrário. Desde eleito prega insistentemente a ruptura institucional, bem como já teceu elogios a Hugo Chávez. E nunca é demais lembrar: venera torturadores e condecora milicianos, além de hostilizar as eleições.
O devoto da cloroquina odeia a democracia com toda força. Agride a imprensa, é inimigo da pluralidade, deseja exterminar a oposição, adoraria prender ministros do STF e sonha, dormindo e acordado, em fechar o Congresso Nacional. Aliás, já manifestou tudo isso, publicamente, dezenas de vezes.
Miseravelmente, ao que tudo indica, seu principal rival em 2022 será mesmo Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, que foi ressuscitado do quinto dos infernos pelos compadres de toga. E para piorar o que já é catastrófico, a disputa será por um candidato a ditador, e não a presidente da República.
O ex-tudo (ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), sem medo de ser feliz, declarou em entrevista ao jornal chinês Guancha: ‘a China foi capaz de lutar contra o coronavírus porque tem um partido político e um governo forte, que têm controle e poder de comando. O Brasil não tem isso’.
E foi além, o pai do Ronaldinho dos Negócios: ‘o PCC (Partido Comunista chinês) faz com que a China tenha um grande poder e um governo forte que estabeleceu um modelo de desenvolvimento para o mundo inteiro’. Eis aí. Nem Cuba de Fidel mereceu tanta devoção assim do capo ‘petista’.
Para o líder da maior quadrilha de assalto do mundo, segundo acusação do MPF (Ministério Público federal), o Brasil deveria seguir a China e implantar um partido único, com governo forte. Já para o maníaco do tratamento precoce, o amigão do miliciano Queiroz, o Brasil deveria retornar ao regime militar.
Ambos, resta mais do que claro e evidente, são proto-ditadores em busca de um único propósito: transformar o Brasil em uma Coreia do Norte, já que não temos a menor condição de ser a China. Se é isso o que você quer para si e seus filhos e netos, vá em frente, finja que não é verdade, vote e seja feliz se puder.