Bolsonaro dizia, desde o início da pandemia, que preferia que a economia não parasse, colocando-se contra a quarentena e as medidas de distanciamento social. Para ele, os danos econômicos seriam mais nefastos do que a crise sanitária.

Mas, seis meses depois, percebe-se que ele não reduziu nem os danos à economia e muito menos à saúde.

O Brasil já se aproxima dos 150 mil mortos e mais de 5 milhões de infectados, enquanto a economia vai de mal a pior.

Além da queda do PIB, que deve chegar a 6% este ano, o índice de desemprego alcança números alarmantes: 14,1% da população economicamente ativa está sem trabalho (no primeiro semestre o índice era de 13,7%).

Miséria

Isso significa que 13,5 milhões de brasileiros ficaram sem emprego na pandemia de Bolsonaro. Sem contar os outros 40 milhões que já viviam em miséria absoluta.

Nos últimos meses, um milhão de novos miseráreis foram incorporados ao número de desvalidos. Fracasso amenizado com o auxílio emergencial.