A artista Cynthia Aparecida celebra seus 34 anos e inaugura um novo capítulo da carreira depois de uma vivência marcante na Amazônia e da mudança para Los Angeles. A imersão com comunidades indígenas, segundo ela, mudou sua percepção de vida e trabalho.
“Tive contato com a vida no máximo da pureza e simplicidade. A vida é muito simples e a gente acabou complicando tudo”, afirma. “Morar com indígenas foi o ato mais disruptivo da minha história.”
Essa virada interna abriu espaço para outra decisão importante: assumir publicamente a mudança de nome que carrega desde o batismo.
“Somente aos 31 anos relembrei uma parte de mim que sempre escondi: Aparecida. Começar a ser chamada de Cynthia Aparecida representa o ápice da minha maturidade.”
Em Los Angeles, onde voltou à rotina de estudos, Cynthia diz estar reconstruindo sua relação com a própria imagem.
“Minha moda ficou mais autoral porque parei de me esconder e comecei a expressar.” A estética mais simples, segundo ela, se tornou marca dessa nova fase. “O simples virou a minha maior força.”
Mesmo com trajetória sólida na TV brasileira, a artista não vê a distância como ruptura.
“Aqui eu virei iniciante de novo, e é libertador sentar em uma cadeira como aluna aos 34 anos. A distância não me afasta da carreira brasileira, ela expande.”
Para o futuro, Cynthia projeta um caminho alinhado ao momento que vive agora.
“Vocês ainda vão me ver em projetos que unem arte, consciência e tecnologia para despertar seres humanos.”